Nesse domingo, 26 de maio de 2019, em algumas cidades brasileiras, ocorreram manifestações organizadas por grupos que apoiam o governo de Jair Bolsonaro (PSL). Em São Luís, os bolsominions, como são chamados pela esquerda os “seguidores” do presidente, fizeram uma ínfima concentração na Praça do Pescador, na avenida Litorânea.
Portando bandeiras do Brasil, cartazes contra corrupção, tocando o hino nacional e, acredite, até cartazes afirmando que o hexa do Brasil, título disputado na Copa do Mundo de futebol, vai chegar na era Bolsonaro, a hipocrisia se travestiu de verde e amarelo para apoiar um governo que, em cinco meses, ainda não conseguiu se estabelecer, enfrenta resistência na aprovação de suas fracassadas medidas e uma ferrenha oposição.
Como bem disse o governador do Estado de Maranhão, Flávio Dino (PC do B), Bolsonaro “paralisa o país”. Não consegue conduzir a nação em nenhum quesito. A sua política parece ser mais separatista, discriminatória, avessa á democracia, e seu mandato marcado por escândalos familiares envolvendo os próprios filhos, todos vivendo da política. É a conservação da família tradicional brasileira no poder.
Nas redes sociais, Bolsonaro compartilhou uma foto da manifestação em São Luís, de um ângulo que favorece a fotografia, dando a impressão de que muitos dos seus admiradores lotaram o movimento. Porém, como você vê na foto tirada do alto, poucos de seus eleitores foram botar a cara na rua a favor do indefensável. Parece que 90% dos que fizeram passeatas pró Bolsonaro em 2018 ás vésperas da eleição, desistiram de passar essa vergonha e ficaram reclusos em casa ou, até mesmo, caíram na real e já pularam do barco furado de número 17.