Uma oportunidade às mulheres construírem sua autonomia e vislumbrar um futuro mais promissor com as ações do programa Mulheres que Constroem: Mulheres Maranhenses na Construção Civil. A iniciativa, da Secretaria de Estado da Mulher (SEMU), capacita mulheres para atuar na construção civil. Os serviços são os mais diversos e, após a formação, elas estão aptas para trabalharem nesse segmento da economia. Desde seu início, o programa capacitou 300 mulheres.
Os cursos de formações são de azulejistas, pintoras, eletricistas e pedreiras nas técnicas de aplicação de cerâmicas e assemelhadas, básico em pedreiro, pintura predial interna e externa, assentamento de tijolos e regularização de paredes e pisos, alvenaria estrutural e instalação elétrica.
Nesta etapa, participaram mulheres dos bairros Anjo da Guarda, Camboa, Cidade Operária e da comunidade Taim, na zona rural, em São Luís; e se estendeu à Imperatriz com a formação de 163 mulheres.
As atividades, que incluem aulas teóricas e práticas, são coordenadas pelo Núcleo de Autonomia Econômica (NAE), da SEMU. O público prioritário da iniciativa são mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica e violência doméstica, com fins a promover o fortalecimento e valorização do trabalho da construção civil e o desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e renda às mulheres maranhenses.
Planejamento
Durante a capacitação, as mulheres integrantes do programa, de São Luís e de Imperatriz, receberam acompanhamento de técnicos, visitas às turmas e diálogo constante para avaliar o nível de satisfação e, também, colher sugestões e críticas sobre a iniciativa. O diálogo foi mantido com os professores para levantamento das necessidades específicas de cada curso, bem como para retorno dos professores sobre o processo pedagógico. Esse levantamento culminou em relatórios apresentando o conteúdo trabalhado em sala de aula e relatos sobre a parte prática.
O diferencial do programa foi a presença de cuidadoras e arte educadoras, indicando a necessidade das mulheres que são mães de deixarem seus filhos em local seguro, próximo ao ambiente de aula. “Com isso, pudemos proporcionar mais qualidade no processo de aprendizagem das beneficiárias”, observa Ana Mendonça.
As cuidadoras mantinham as crianças em um espaço de recreação estruturado com salas climatizadas, brinquedos educativos e lanches. Foram promovidas atividades educativas e lúdicas para a criançada, garantindo a permanência das mulheres na capacitação de forma tranquila e segura.
FONTE – MA.GOV.BR