O trabalho dos catadores da Cooperativa de Reciclagem de São Luís (COOPRESL) foi o tema abordado, na manhã desta segunda-feira (23), no programa “Sustentabilidade na Prática”, da Rádio Assembleia (96,9 FM). O coordenador geral da Cooperativa, Antônio da Graça, fez uma explanação sobre o trabalho de triagem de todo tipo de resíduo sólido, para o devido reaproveitamento por parte de empresas e instituições específicas.“Com certeza, São Luís poderá ser uma cidade cada vez mais sustentável com a ampliação de trabalhos realizados por cooperativas como a nossa”, declarou Antônio da Graça.Durante o programa, apresentado pela radialista Marina Sousa, o coordenador geral da Cooperativa de Reciclagem de São Luís destacou a importância da parceria com órgãos públicos e privados para que avance cada vez mais a sistemática de coleta seletiva na Grande São Luís.“Nós buscamos, com esta nossa cooperativa, unir o útil ao agradável, ou seja, buscamos ao mesmo tempo uma nova consciência ambiental aliada à geração de emprego e renda em nossa cidade”, ressaltou.Antônio da Graça acrescentou que a central de triagem de resíduos sólidos funciona com um total de 27 catadores, que trabalham no galpão da Cooperativa de Reciclagem, construído e cedido pela Prefeitura de São Luís. O espaço é anexo ao Ecoponto Vila Isabel, localizado na Rua Dom Luís, nas proximidades da Avenida dos Portugueses.O coordenador geral da Cooperativa explicou que está em andamento um projeto para instalar um sistema de coleta seletiva na área Itaqui-Bacanga e, para isso, estão sendo mantidas conversações com líderes comunitários dos bairros São Raimundo e Vila Mauro Fecury II.“As cooperativas de reciclagem são um braço forte da sustentabilidade daí porque estamos buscando um trabalho regular de coleta seletiva, para que passe a funcionar semanalmente na nossa área em janeiro de 2024”, assinalou Antônio da Graça, acrescentando que já existem em São Luís seis cooperativas de catadores de lixo.ModeloA integração dos catadores de materiais recicláveis atende ao modelo de atuação da central, conforme prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12305/2010) e a Lei Municipal nº 6.321/2018, fundamental para fortalecer o setor.“A gente trabalha desde o ano de 2003 fazendo o recolhimento de todo tipo de material reciclável, inclusive, os eletrônicos, graças à parceria com o Ministério do Meio Ambiente e a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos, a ABREE”, frisou Antônio da Graça.Segundo ele, em São Luís, os resíduos eletroeletrônicos continuam sendo entregues pela população em um dos 25 ecopontos distribuídos pela cidade. Após isso, são destinados à Central de Logística Reversa de Eletrônicos, onde a COOPRESL fica responsável pelo armazenamento temporário dos materiais, que são recolhidos pela ABREE, que é a responsável pelo transporte para a manufatura reversa, assumindo todos os custos dessa operação.Antônio da Graça informou que os grandes geradores poderão destinar seus resíduos eletrônicos diretamente para a COOPRESL, com quantidade a negociar com a cooperativa. Ele informou que os Ecopontos de São Luís funcionam de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h. Já a COOPRESL funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 17h30.
FONTE: ALEMA